Maquiagem infantil: pulando fases
Não estou aqui falando daquelas maquiagens de festinhas infantis, em formato de gatinho, coelhinho ou outros bichinhos "fofinhos". Estou realmente falando de batom, rímel, sombra e gloss. Essa "moda"
traz zo brasil a infeliz estatística de ser o segundo maior consumidor do mundo de maquiagem infantil.
Uma das crianças entrevistadas, de apenas seis (isso mesmo, SEIS anos) explica: “A sombra azul forte, a outra eu boto de dia e outra de noite. Não me maquio todo dia. Menos para ir na escola. Eu me maquio quando eu vou para o shopping, quando eu vou passear”
A reportagem chama a menina de "fofa", como se dissesse "que gracinha, tão pequena e já pensa como gente grande". O programa também mostrou uma criança de DOIS anos de idade se maquaindo.
Uma das mães entrevistadas falou que a palavra certa seria "limite", pois um dia "não permitiu" que a filha usasse rímel.
Ainda se falou do mal que esses produtos (mesmo os já direcionados ao público infantil) podem causar danos à saúde das crianças, por causarem, durante o tempo, problemas na pele.
A reportagem termina com a declaração (eu diria um desabafo) do pai de uma das crianças: "E eu que perco com isso, né, porque o dia que bota gloss eu não ganho beijo, senão tira a maquiagem".
Quando a reportagem falou em acender o sinal amarelo, eu diria que o sinal vermelho já teria sido ultrapassado, e há tempos. Estabelecimento de limites não implica em pular essa ou aquela fase. Deve ser esplicado à criança que não é hora para se utilizar esse ou aquele cosmético.
Preocupou-se em falar da "saúde", recomendando a moderação no uso da maquiagem, visualizando a criança como um consumidor em potencial, não como imagem e semelhança de Deus, nao com o REAL propósito do que uma criança realmente é, herdeira, em sua inocência e simplicidade, do Reino de Deus.
Para os que lamentavelmente incentivam as crianças a utilizarem maquiagem, deixo esse verso o evangelho de Marcos: "Mas qualquer que fizer tropeçar um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma pedra de moinho, e que fosse lançado no mar. (9:42)
Nota: intencionalmente deletei todos os nomes citados pela reportagem, quer de crianças, quer de adultos.