segunda-feira, outubro 29, 2007

Maquiagem infantil: pulando fases


Ontem o Fantástico, em uma de suas reportagens falou sobre um assunto lastimável: maquiagem virou moda também para meninas de até de três, quatro anos de idade.

Não estou aqui falando daquelas maquiagens de festinhas infantis, em formato de gatinho, coelhinho ou outros bichinhos "fofinhos". Estou realmente falando de batom, rímel, sombra e gloss. Essa "moda"
traz zo brasil a infeliz estatística de ser o segundo maior consumidor do mundo de maquiagem infantil.

Uma das crianças entrevistadas, de apenas seis (isso mesmo, SEIS anos) explica: “A sombra azul forte, a outra eu boto de dia e outra de noite. Não me maquio todo dia. Menos para ir na escola. Eu me maquio quando eu vou para o shopping, quando eu vou passear”

A reportagem chama a menina de "fofa", como se dissesse "que gracinha, tão pequena e já pensa como gente grande". O programa também mostrou uma criança de DOIS anos de idade se maquaindo.


O site do programa citou: "Menina gostar de maquiagem não tem nada de mais. Todas nós tivemos aquele fascínio por produtos de beleza na infância. O problema é que para muitas crianças isso virou coisa séria, do dia-a-dia. É aí que acende a luz amarela na casa de boneca".

Uma das mães entrevistadas falou que a palavra certa seria "limite", pois um dia "não permitiu" que a filha usasse rímel.

Ainda se falou do mal que esses produtos (mesmo os já direcionados ao público infantil) podem causar danos à saúde das crianças, por causarem, durante o tempo, problemas na pele.

A reportagem termina com a declaração (eu diria um desabafo) do pai de uma das crianças: "E eu que perco com isso, né, porque o dia que bota gloss eu não ganho beijo, senão tira a maquiagem".


Bom, agora é minha vez. Lugar de criança é na rua, andando de bicicleta, subindo em árvore, brincando de pique. Brincar de boneca, correr pela lama, tocar a campainh do vizinho e sair correndo. Ir à praia, fazer castelinho de areia e "catar" tatuí. Não se pode pular fases. Criança é criança e ponto.

Quando a reportagem falou em acender o sinal amarelo, eu diria que o sinal vermelho já teria sido ultrapassado, e há tempos. Estabelecimento de limites não implica em pular essa ou aquela fase. Deve ser esplicado à criança que não é hora para se utilizar esse ou aquele cosmético.

Preocupou-se em falar da "saúde", recomendando a moderação no uso da maquiagem, visualizando a criança como um consumidor em potencial, não como imagem e semelhança de Deus, nao com o REAL propósito do que uma criança realmente é, herdeira, em sua inocência e simplicidade, do Reino de Deus.


É realmente lastimável ver que essas crianças estão deixando para trás a coisa mais importante dessa fase que elas estão passando: estão deixando de ser crianças. E o pior - com o incentivo e consentimento dos pais. O que acontecerá, quando Jesus voltar e perguntar a esses pais "Onde estão os pequeninos que confei a vocês?".

Para os que lamentavelmente incentivam as crianças a utilizarem maquiagem, deixo esse verso o evangelho de Marcos: "Mas qualquer que fizer tropeçar um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma pedra de moinho, e que fosse lançado no mar. (9:42)

Nota: intencionalmente deletei todos os nomes citados pela reportagem, quer de crianças, quer de adultos.

quinta-feira, outubro 11, 2007

Uma boa opção de leitura


Bom, já faz um tempinho que não passo por aqui, então resolvi escrever sobre um livro que li essa semana: Crimes Cruzados, de Nero Blanc.

O livro trata da investigação sobre o misterioso assassinato de um editor de palavras cruzadas de um jornal. Antes de morrer, o editor, chantageado pelo assassino (ou assassina), que suspeitava do seu envolvimento com o roubo de peças raras de um museu no Egito, deixa cinco folhas de palavras cruzadas. A mãe do editor, desconfiada de que a morte do filho não foi natural, contrata o detetive particular Rosco Polycrates para investigar o caso. Junto com a editora de palavras cruzadas de um jornal rival, o detetive descobre que a série de palavras cruzadas - criadas pela vítima antes de morrer - pode ajudar a desvendar o crime.

O interessante no livro é que as palavras cruzadas vêm em branco, para o próprio leitor resolvê-las, interagindo com a trama do livro e ajudando a desvendar o mistério que o livro envolve.

Com certeza o livro é um prato cheio para os aficcionaods por mistério e palavras cruzadas. Realmente vale a pena ler